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Justiça restabelece lei que exige aviso prévio antes do corte de água para consumidores em Varginha, MG

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) restabeleceu os efeitos da lei municipal que proíbe o corte de água e energia elétrica sem aviso prévio aos co...

Justiça restabelece lei que exige aviso prévio antes do corte de água para consumidores em Varginha, MG
Justiça restabelece lei que exige aviso prévio antes do corte de água para consumidores em Varginha, MG (Foto: Reprodução)

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) restabeleceu os efeitos da lei municipal que proíbe o corte de água e energia elétrica sem aviso prévio aos consumidores em Varginha. A decisão, divulgada nesta quarta-feira (19), suspendeu a liminar concedida à Copasa em 1ª instância, que permitia à concessionária interromper o fornecimento de água sem a necessidade de notificação formal. 📲 Siga a página do g1 Sul de Minas no Instagram A revogação da liminar foi concedida pelo desembargador Pedro Bitencourt Marcondes, da 19ª Câmara Cível, após recurso apresentado pela Procuradoria Geral do Município. Com a decisão, volta a valer integralmente a Lei Municipal nº 7.276/2024, que obriga a concessionária a informar o consumidor com, no mínimo, 48 horas de antecedência antes de efetuar o corte por inadimplência. Justiça restabelece lei que exige aviso prévio antes do corte de água para consumidores em Varginha, MG Arquivo g1 A norma também proíbe a suspensão do serviço às vésperas de finais de semana ou feriados e determina que a interrupção seja feita somente quando houver um adulto na residência. No dia 10 de novembro, a prefeitura havia comunicado que a Copasa entrou com ação judicial pedindo a suspensão dos efeitos da lei e a declaração de ilegalidade da norma. A empresa alegou que a legislação municipal invadiria a competência normativa da ARSAE-MG, agência reguladora estadual, e que a exigência de aviso prévio traria prejuízos financeiros. A liminar, concedida sem que o município fosse ouvido previamente, chegou a suspender temporariamente a aplicação da lei. No entanto, com a decisão desta quarta-feira, os dispositivos voltam a valer. Veja os vídeos que estão em alta no g1 A Prefeitura de Varginha informou que irá recorrer a todas as instâncias para garantir os direitos dos consumidores. Segundo a administração municipal, a água é um bem essencial à vida e à dignidade da pessoa humana, devendo prevalecer sobre interesses meramente contratuais ou financeiros. A gestão reforçou que seguirá defendendo a legalidade da norma e os direitos da população varginhense, que, segundo a Prefeitura, deve ser formalmente comunicada antes de qualquer suspensão do serviço. O g1 entrou em contato com a Copasa e aguarda retorno. Veja mais notícias da região no g1 Sul de Minas