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Prefeitura de Alfenas volta atrás após denunciar demissão de profissionais que cuidam de alunos com transtorno do espectro autista

Câmara Municipal intervém e prefeitura de Alfenas suspende desligamentos temporariamente A Prefeitura de Alfenas (MG) anunciou nesta semana a demissão de pro...

Prefeitura de Alfenas volta atrás após denunciar demissão de profissionais que cuidam de alunos com transtorno do espectro autista
Prefeitura de Alfenas volta atrás após denunciar demissão de profissionais que cuidam de alunos com transtorno do espectro autista (Foto: Reprodução)

Câmara Municipal intervém e prefeitura de Alfenas suspende desligamentos temporariamente A Prefeitura de Alfenas (MG) anunciou nesta semana a demissão de professores de apoio e auxiliares de desenvolvimento humano que acompanham alunos com transtorno do espectro autista (TEA) e transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH). A medida, segundo a administração municipal, fazia parte de uma estratégia de reestruturação e redução da dívida do município. 📲 Siga a página do g1 Sul de Minas no Instagram O anúncio foi feito na quarta-feira (27) e gerou forte reação da comunidade escolar. Dois protestos chegaram a ser organizados: um para a tarde desta sexta-feira (29) e outro para o sábado (30). Os atos seriam para contestar a decisão e reivindicar a manutenção do acompanhamento dos estudantes. Diante da repercussão, a Prefeitura voltou atrás. Em reunião com vereadores e representantes da categoria, a administração municipal informou que o número exato de demissões não estava definido, mas a estimativa era de 250 a 300 desligamentos. Prefeitura de Alfenas volta atrás após denunciar demissão de profissionais que cuidam de alunos com transtorno do espectro autista EPTV/Reprodução Para evitar que a decisão fosse imediata, a Câmara Municipal anunciou que vai abrir mão de parte do duodécimo repassado ao legislativo. Serão destinados cerca de R$ 500 mil por mês até dezembro, garantindo a permanência dos profissionais até o fim do contrato, no dia 12 de dezembro. Depois desse prazo, a previsão é que seja feito um novo processo seletivo. O presidente da Câmara explicou que a medida foi adotada para dar tempo à Prefeitura de reorganizar as contas. “Nos próximos meses, o legislativo vai repassar esse valor para que os profissionais sigam trabalhando até o fim do contrato vigente”, disse. A administração municipal, por sua vez, afirmou que vai se pronunciar oficialmente por meio de nota. A produção entrou em contato com a Prefeitura e enviou questionamentos sobre o número de profissionais envolvidos, os valores gastos com os salários e o montante da dívida municipal, mas ainda não houve retorno. Em comunicado publicado no Instagram, o prefeito Fábio da Oncologia (PT) afirmou que serão realizados cortes e ajustes em contratos de aluguéis e outros gastos da administração. Segundo ele, as demissões vão acontecer, mas não de forma imediata, como havia sido anunciado. A medida só deve ocorrer após o fim do contrato atual. O sindicato que representa os trabalhadores da educação também se manifestou. Em nota, afirmou que foi surpreendido pela decisão. “Somos a favor de não dispensar o pessoal, não só pelas crianças, mas também pelos trabalhadores. Todos nós fomos pegos de surpresa com a decisão do prefeito. A Prefeitura não comunicou o sindicato, ficamos sabendo pelos servidores efetivos. Não tivemos nenhum ofício oficial informando sobre as demissões”, destacou a entidade. Com isso, as demissões estão suspensas até dezembro, quando vence o contrato atual dos profissionais. Veja mais notícias da região no g1 Sul de Minas VÍDEOS: veja tudo sobre o Sul de Minas Veja mais notícias da região no g1 Sul de Minas